JANELAS

Sempre ouvi falar que
Quando se fecha uma porta
Abrem-se muitas janelas
E fico a pensar nelas
Algumas grandes, outras pequenas
Algumas largas, outras estreitas
Algumas bonitas, outras nem tanto
Mas que abrem –se para a luz do sol
E fecham-se para o manter o calor
Janelas, da minha alma, os meus olhos
Janelas da tua alma, não encontrei
Teus olhos, meus olhos
Janelas foram,
Meus olhos, abriram minha alma
Mostraram meu interior
Janelas, teus olhos
Mostraram, ahhhh não mostraram
Apenas me enganaram
E sofri desta vil dor
Janelas, bonitas, nem tanto
Janelas, não se abriram
Mas o importante é que hoje
Vejo através das janelas
Com impressionante lucidez
E não vejo apenas janelas
Vejo almas, vejo sentimentos
Almas bonitas, algumas nem tanto
Almas alegres, outras nem tanto
Almas que sofrem, outras felizes
Almas, almas, corações, corações
Janelas, janelas, de um coração
Vazio, frio, que procura o seu verdadeiro amor
Perdido, iludido, por muitas janelas fechadas
Janelas vazias, que não te deram valor
Janelas, almas, corações te trouxeram muita dor
E quem sabe algum dia, eu, você, apesar de janelas vazias
Possamos encontrar nosso verdadeiro amor.

*Esse poema é para você, para mim, para que possamos parar de bater em janelas vazias, e algum dia possamos encontrar o verdadeiro amor. Leandro – 17/10/07 – 16:44